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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

'Voei dentro do ônibus', diz Reginho sobre acidente na Bahia

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
Reginho durante lançamento da campanha de Aids  (Foto: Thamine Leta/G1)
Reginho durante lançamento da campanha de Aids
(Foto: Thamine Leta/G1)
 
“Desmaiei, apaguei e não senti minhas pernas. Voei dentro do ônibus e ouvi a minha dançarina [Marcia] pedindo socorro. Eu caí ao lado dela e não vi mais nada", disse o cantor Reginho sobre o acidente que matou o baixista Lenine Castro dos Santos, do grupo Reginho e Banda Surpresa, conhecido pelo hit "Minha mulher não deixa não". O acidente ocorreu na madrugada de quinta-feira (24).

"Sofri uma fratura leve na bacia. Estou usando cinta, porque não conseguia andar direito, andava todo troncho no hospital. Eu estava no último banco, ao lado do banheiro e fui jogado para o meio do ônibus", afirmou o músico ao G1, por telefone. As declarações anteriores do músico à imprensa foram feitas no evento de lançamento da campanha do Ministério da Saúde contra a Aids, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (25).

A música usada na campanha do ministério foi inspirada no hit que o tornou famoso no país todo no fim de 2010.

O acidente com o ônibus do grupo aconteceu em Jeremoabo (BA). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do ônibus que transportava o grupo perdeu o controle do veículo. O ônibus saiu da pista e capotou.

Reginho falou que a agenda de shows está lotada em março. "Vamos passar pela Bahia, Rondônia, Espírito Santo e Goiás. Há uma possibilidade de tocarmos em um trio elétrico no carnaval de Salvador. Não sei como vai ser quando subirmos ao palco sem o Lenine com a gente no primeiro show depois do acidente. Estarei feliz por poder enfrentar o povão mais uma vez, mas triste porque estaremos sem um amigo."

O cantor disse que espera voltar para Pernambuco ainda nesta sexta-feira. "Quero voltar para casa e descansar um pouco. Quero ver como está a Márcia [dançarina que sofreu uma fratura no braço e está hospitalizada após passar por cirurgia no Recife]. O que nos deixa mais tranquilos é que falamos direto com os familiares dela e sabemos que ela está tendo todo o atendimento médico necessário."

"A nossa amizade [de Reginho com Lenine] surgiu há quatro meses, quando a música estourou no país todo. Já conhecia o trabalho dele de outras bandas e nos conhecemos já para fazer a formação da nossa banda", disse Reginho.

O empresário da banda, Ari Carvalho, disse que cuidaria da agenda de shows nesta semana. "Temos muitos convites para o carnaval, mas ainda temos de conciliar a agenda de apresentações. Com esse acidente, a coisa ficou um pouco mais complicada. Por isso ainda não podemos confirmar a presença do grupo em camarotes e trios durante o carnaval."

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