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sábado, 26 de março de 2011

Deputado do PI Fábio Novo rebate críticas de Reinaldo Azevedo; Veja

deputado estadual e jornalista Fábio Novo rebateu as críticas feitas pelo colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo. A reação do deputado ocorreu após o jornalista escrever artigo sobre o CASO MARAUÊ, ocorrido ontem no Estado do Piauí.

ENTENDA
O jornalista Reinaldo Azevedo, da revista 'Veja' e que assina um blog com seu nome no site 'Veja Online', resolveu fazer um artigo, na tarde de ontem (25/03) comentando sobre o assunto do dia em todo o Piauí: o 'Caso Marauê'. Ele acompanhou a polêmica do ator Marauê Carneiro, que postou em seu Facebook as bobagens ditas certa vez pelo humorista Juca Chaves e repetiu que o Piauí é um "c* do mundo".

VEJA A RESPOSTA DO PARLAMENTAR PIAUIENSE
Caro Reinaldo Azevedo da VEJA.COM ,
Lamento que como jornalista, eu também me formei na área, aprendi que um fato deve ser apurado ouvindo as partes envolvidas. Você não me ouviu no episódio Marauê e portanto, deixou de ser jornalista para tomar partido de um fato que ouviu dizer por terceiros. Assim feriu de morte o principio da informação com imparcialidade;
Taxar de censura, ato administrativo da Assembleia Legislativa do Piauí, que retirou de pauta a apresentação do espetáculo, é uma afirmação injusta pelo não conhecimento dos fatos e das leis. Senão vejamos:

1) Na manhã de ontem, o setor de comunicação da Assembleia recebeu quase 2 mil e-mails, além de 478 telefonemas. Muitas pessoas foram pessoalmente a Assembleia Legislativa do Piauí, solicitar o cancelamento do espetáculo, devido a repercussão negativa da frase proferida pelo ator. Isto sem falar na ampla repercussão na imprensa local e pelas redes sociais;

2) O art. 3º da Constituição do Estado do Piauí reza que a Assembleia Legislativa é a guardiã da Carta maior do Estado e que é prerrogativa do Legislativo zelar pelo seu cumprimento. O inciso III do artigo 3º estabelece como objetivo fundamental do Estado “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e por ser papel da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí zelar pelo respeito e cumprimento da sua Constituição;

3) O Regimento Interno da Assembleia Legislativa estabelece como papel da sua Mesa Diretora guarda e a administração do patrimônio físico daquela Casa Legislativa, estando, portanto, o seu Cineteatro enquadrado dentre este patrimônio. Não seria pedagógico, portanto, que as instalações de um prédio pertencente ao patrimônio da Assembleia legislativa do Estado do Piauí, pudesse ser utilizado por alguém que acabara de fazer, publicamente, na rede mundial de computadores, apologia ao preconceito e discriminação ao Estado do Piauí e ao povo de Teresina.

4) Não cabe falar em censura neste caso, pois a Casa do Povo, sensível às inúmeras manifestações da população, atendeu aos apelos do povo do Piauí. Censurar significa o exame prévio ou posterior de uma peça teatral. Isto nunca ocorreu no Cine Teatro da ALEPI. Em nenhum momento, se discutiu o conteúdo do espetáculo, tanto é que ele estava pautado.

5) O ato administrativo da Assembleia do Piauí foi sereno, responsável e pautado na legislação vigente. Com os ânimos acirrados no Estado, e sob forte pressão da população, pensando na integridade física dos próprios atores e ainda na preservação do patrimônio público o razoável seria o cancelamento da pauta. E assim o fizemos, por decisão não do deputado Fábio Novo, mas por unanimidade dos membros da Mesa Diretora do Poder Legislativo.

6) Ao pedir desculpas ao povo do Piauí, Marauê complicou ainda mais sua situação, pois declarou que a frase usada seria “uma expressão cultural do Piauí.” Se não bastasse, justificou sua tonteria desferindo outro preconceito e discriminação, agora contra o povo de Campinas(SP), ao dizer que “quem bebe da água de Campinas se torna homossexual masculino ou feminino.”

6) Em nenhum momento proibimos a apresentação do ator em outro local. A produção poderia ter encaminhado nesse sentido. É bom ressaltar que contratos publicitários agendados com várias empresas que pretendiam usar a imagem dos atores foram cancelados, devido à repercussão negativa da frase infeliz. Enfim não havia mais clima para a apresentação do espetáculo no Estado, tanto é que os mesmos, deixaram o Piauí nesta madrugada.

7) Por fim, não somos “caipiras ressentidos”, mas sim piauienses com muito orgulho de ter como característica a boa hospitalidade. Caetano Veloso já cantou isso. Também somos firmes quando a ocasião exige, foi assim em 1823 quando em Campo Maior os piauienses foram os únicos brasileiros que derramaram sangue em favor da consolidação da independência do Brasil, através da Batalha do Jenipapo, ao expulsar as forças do comandante Fidié, que insistia em não reconhecer a independência das terras de Vera Cruz
Um abraço!

Fábio Novo, ator, jornalista e atualmente no exercício do mandato de Deputado Estadual.

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